Bloqueios Sinoatriais – BSA

30 de junho de 2020

” A principal causa de bloqueio sinoatrial é a dificuldade de o estímulo sair do nódulo sinusal, pela alteração na junção sinoatrial: há um bloqueio de saída.
Os bloqueios sinoatriais podem ser de 1º, 2º e 3º graus.

Bloqueio Sinoatrial de 1 Grau
Não é diagnosticado pelo eletrocardiograma convencional, já que o intervalo P-P representa o valor do ciclo automático gerado pelo nódulo sinusal, sem levar em conta o tempo de condução sinoatrial, quando ele é fixo.
Bloqueio Sinoatrial de 2º Grau
Há ausência de um ciclo completo P-QRS-T. Pode ser do tipo I (Wenckebach ou Mobitz I) ou do tipo II (Mobitz II).
Nos de 2º grau tipo I (Wenckebach), o intervalo P-P encurta-se progressivamente antes da pausa, e a duração da pausa é menor que dois ciclos P-P. Em realidade, existe uma condução decremental ao nível do tecido perissinusal, isto é, os tempos de passagem são progressivamente mais longos até o surgimento de um estímulo não-conduzido (ausência de P-QRS-T). Depois desse, fica restabelecido o ritmo sinusal, podendo ou não repetir esse fenômeno
Nos de 2º grau tipo II os intervalos sem ondas P-QRS-T são aproximadamente duas, três ou mais de quatro vezes o ciclo P-P basal; há, portanto, ausência de um ou mais ciclos cardíacos (P-QRS-T).
Bloqueio Sinoatrial de 3º Grau
Nesse caso, nenhum estímulo consegue sair do nódulo sinoatrial e, portanto, nenhuma onda P nem complexo QRS ou onda T serão inscritos. Esse fenômeno também é chamado de parada sinusal. É claro que, nessa eventualidade, haverá um ritmo de escape de origem juncional ou ventricular. Caso contrário. O paciente morrerá em assistolia.”
Melhor visualização no ECG comprimido
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